Pelo segundo final de semana
consecutivo, Gravidade liderou as
bilheterias da América do Norte. Com arrecadação de US$ 43,1 milhões, ele teve
uma queda de apenas 22% com relação a sua estreia. Superando seu orçamento de
US$ 100 milhões, o filme espacial dirigido pelo mexicano Alfonso Cuarón acumula
até o momento US$ 122,2 milhões no mercado doméstico e comprova seu estrondoso
sucesso perante o público e a crítica.
Desde sua première no Festival de Veneza,
Gravidade vem sendo apontado como um dos grandes candidatos ao Oscar 2014. No meio desse turbilhão de projeções e
especulações, Sandra Bullock é considerada uma forte concorrente ao prêmio de
melhor Atriz e com enormes chances de ganhar. A Variety publicou em seu
site um artigo que enumera cinco razões para ela levar para casa mais uma
estatueta dourada. Três delas merecem ser analisadas.
A primeira é que assim como seu
parceiro de cena George Clooney, Bullock é uma estrela de cinema à moda antiga
e é amada pela indústria. Em 2010, ela conquistou o Oscar de melhor Atriz por Um Sonho Possível, um filme mediano, mas
com uma mensagem edificante. Em sua primeira indicação, ela não só venceu como
derrotou Meryl Streep que concorria por Julie
& Julia.
A segunda é que Sandra Bullock é atualmente
a atriz mais rentável de Hollywood. Com vários sucessos em sua filmografia, só
este ano ela emplacou dois, a comédia As
Bem-Armadas, em que contracena com Melissa McCarthy e cujo desempenho nas
bilheterias norte-americanas foi de US$ 159 milhões, e o próprio Gravidade, ainda faturando alto.
A terceira razão está relacionada à sua
própria atuação. Alfonso Cuarón e sua equipe criaram novas tecnologias,
principalmente para os efeitos de gravidade zero. Em entrevista a revista Veja,
o diretor revelou que a atriz “ficava girando presa a uma armação, dentro de
uma caixa preta iluminada conforme as exigências da cena, com a câmera movendo
ao redor dela”.
Em meio a tantas limitações técnicas,
Sandra Bullock consegue convencer e envolver através de pequenos gestos e
expressões. A tecnologia, neste caso, não apenas ajudou a criar a ilusão, transportando
o espectador para o espaço, como também colaborou no processo de imersão da
atriz em sua personagem. Para ler a crítica de Gravidade, clique aqui.
Até o anúncio dos indicados ao Oscar
em 16 de janeiro muito asteroide vai passar pela Terra. E Sandra Bullock precisará de muito fôlego para conseguir colocar as mãos na estatueta pela segunda vez. Também
estão de olho: Cate Blanchett, por Blue
Jasmine; Judi Dench, por Philomena
– ambas já ganharam como coadjuvante, mas não como principal –; Meryl Streep,
de novo, por Álbum de Família; Kate Winslet,
por Refém da Paixão; e Emma Thompson,
por Saving Mr. Banks.
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